03 Dez Antes e depois da Municípia – Planos e Estudos
Previamente à nossa constituição, a capacidade de interpretação e análise de fenómenos num determinado território cingia-se à consulta de informação existente na forma de mapa, tabelas Excel ou papel, em bases estatísticas emitidas pelo INE e no conhecimento empírico dos intervenientes.
Com o nosso aparecimento no mercado, a capacidade instalada ao nível da análise espacial multivariada, a competência adquirida em termos de algoritmia de mapas e o investimento realizado num datacenter de alta performance e segurança, permitiram elevar o planeamento e estudo do território a um nível até então inalcançável.
Começámos por implementar Infraestruturas de Dados Espaciais de forma a dar respostas concretas e praticamente imediatas a fenómenos reais ou previsionais.
Desta forma, as autarquias passaram não só a poder cumprir as obrigações da lei em termos de planos, como também a reunir em si informação digital, no seu ambiente de gestão, com as devidas permissões de utilização hierarquicamente definidas, num nível de resposta operacional ímpar.
Este salto qualitativo extravasou as fronteiras portuguesas, pelo que em 2016 fomos convidados a integrar o projecto europeu Geosmartcity, em conjunto com 12 entidades Europeias de 9 nações diferentes. Durante este período, envolvemos os nossos recursos humanos e técnicos mais especializados na produção de ferramentas open source e estudos de base espacial em 2 áreas fundamentais de gestão: eficiência energética (denominada no projecto por Green Energy) e gestão de infraestruturas enterradas (denominado no projecto por underground inteligence).
O mesmo salto qualitativo deu ainda origem a um projecto simbólico financiado pelas Nações Unidas, no qual fomos responsáveis por produzir toda a cartografia de risco do território de Cabo Verde, culminando na modelação de vulnerabilidade, perigosidade e risco para os diversos fenómenos que assolam aquela Nação.