Antes e depois da Municípia – Cartografia

Antes e depois da Municípia – Cartografia

Antes de formarmos a Municípia, a cartografia era produzida com recurso a processos analógicos.
Eram utilizadas imagens aéreas analógicas como matéria-prima base, os trabalhos de recolha de
pontos fotogramétricos em campo eram massivos e demorados, a restituição fotogramétrica realizava-se em estereorestituidores analíticos e a topografia clássica representava uma parte significativa do trabalho de campo, que era extenso e abrangente.

A nossa introdução no mercado veio provocar a transformação digital no processo de produção de cartografia em Portugal. Começamos por implementar uma cadeia de produção integralmente digital a partir do voo. Em 1999, munimo-nos de um scanner fotogramétrico para digitalização de filmes aéreos e preparámos um largo conjunto de estações fotogramétricas para restituição em ambiente digital. Implementámos um processo de edição cartográfica com software que permitia o fornecimento de um produto final que dava reposta ao exigido por lei, mas mais importante, que integrava directamente em ambiente de Sistema de Informação Geográfica, com polígonos fechados e coerência topológica de elementos.
Entre operadores de fotogrametria, desenhadores cartográficos e técnicos de campo, formámos 50 técnicos especializados em toda a cadeia.

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