10 Jan Cidades Inteligentes, Territórios Eficientes
A georreferenciação e as cidades inteligentes são hoje indissociáveis. As relações entre as pessoas e o Território onde habitam, trabalham e usufruem dos seus tempos livres são cada vez mais complexas. Os problemas que são colocados por esta complexidade de relações têm como principais gestores as autarquias. A Gestão do Território beneficia da organização da informação no mesmo referencial, ou seja, a localização geográfica: para um determinado par de coordenadas geográficas é associada toda a informação existente e verticalizada criando valor.
As realidades mais complexas em termos de gestão de território, englobando diversos usos e dinâmicas, com diferentes imponderáveis, deverão ser integradas numa base centralizada, única e inteligível por todos, garantindo a sua utilização, eliminando erros e redundâncias e promovendo a partilha.
Para tirar partido dessa georreferenciação as soluções geradas evoluem de Sistemas de Informação Geográfica para Soluções de Gestão, com ferramentas de análise espacial, podendo integrar e comunicar com dados de diferentes origens e utilizá-los de forma customizada, mediante os objectivos definidos.
A decisão informada ao nível das infraestruturas e de serviços baseados na localização dos seus “clientes”, sejam eles cidadãos, viaturas, edifícios, ou espaços é cada vez mais uma exigência. Exemplo concreto deste ciclo de conhecimento georreferenciado e dinâmico é o contributo de investigação e desenvolvimento da Municípia nas soluções inteligentes de Green Energy e Underground Intelligence no âmbito do Consórcio GeoSmartCity (www.geosmartcity.eu).
A Municípia, enquanto player activo na investigação de novas soluções e produtora de dados georreferenciados assumiu ao longo da sua história de 17 anos de existência um papel determinante na construção de soluções inteligentes para a gestão analítica do território.
GeoSmartCity é um conceito de cidade que adopta a velha máxima “não se pode gerir aquilo que não se conhece”, sustentando a gestão no conhecimento georreferenciado dos usos e dos utilizadores, bem como das suas interacções espaciais, abrindo caminho à inovação tecnológica no que concerne à sensorização, monitorização e automação.
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